Pessoa escutada
Começamos pela pessoa escutada. Na Escutação a pessoa escutada é dona da própria palavra, dona do espaço e dona do seu processo. A pessoa escutada também é livre para falar o que quer, quando quer sem ser perguntada sobre o porquê que quer. A pessoa escutada é autora da própria obra e, a partir do convite, conta o capítulo que quiser, pela ordem que quiser.
Pessoa escutadora
A segunda parte é a pessoa escutadora. Como boa escutadora, a pessoa deve, primeiro de tudo, ser empática e isso significa estar presente e atenta, despida do próprio ego. A pessoa escutadora é receptiva, mas também é respondente com o intuito de ser promotora de diálogos. Acima de tudo, a pessoa escutadora é reverberadora da fala da pessoa escutada. A pessoa escutadora ressoa o que a escutada diz para que a escutada seja sua própria escutadora.
Espaço
A terceira parte e mais etérea, é a Escutação enquanto o espaço. Aberto, de livre falar e escutar, espontâneo e todo seu. Um espaço íntimo, que passa confiança para compartilhar (pessoa escutada e escutadora) e calor nas horas difíceis. É um espaço ativo, de interação e compartilhamento de experiências e ideias. Um espaço de encontro único a cada encontro.
Objetivo
Por fim, toda ideia tem um objetivo. Ainda que sutil, a Escutação tem um objetivo que é a escuta terapêutica como ação. Fazem parte dos nossos encontros ações como trocar, participar, dialogar, conectar, descobrir, responder, perguntar, consolar, transpor, realizar, estar, confiar, encontrar, criar, transformar, transmutar, renovar, ressignificar……….. (em construção).